A personagem da minha vida é o Adamastor, o Gigante do Cabo das Tormentas, símbolo dos perigos e das dificuldades que se apresentam a quem sente o impulso de conhecer e de descobrir.
Eu sou o mar, talvez por isso, o meu fascínio por este mítico gigante, popularizado pelo poeta imortal Luís de Camões n’Os Lusíadas, baseado na mitologia greco-romana, filho de Terra que se revolta contra Zeus e que por este é fulminado.
Para mim, o Adamastor representa todas as adversidades que temos de ultrapassar ao longo da nossa vida. Mas, até a mais poderosa horrenda criatura, tem o seu ponto fraco. Nesta epopeia o tenebroso gigante também tem uma fraqueza, padece de uma doença benigna, o amor. Talvez toda a sua fúria, toda a sua força, se alimente da raiva de não poder concretizar o seu amor não correspondido, pela bela Tétis, que o rejeita pela “grandeza feia do seu gesto”.
Ser corajoso não é nunca sentir medo, mas sim apesar de o sentir, enfrenta-lo e ultrapassar todos os desafios que se apresentam. Todos nós, em algum momento, temos o nosso Gigante sobrehumano a derrotar. O Adamastor reforça o papel positivo da nossa viagem. Por vezes ter adversidades não é mau, pois uma vitória só é merecida e saboreada quando, renhida. Assim como a vida.
Embora, me identifique com o Adamastor, eu sou ainda mais poderosa. Sou uma divindade, por muitos considerada dona de uma beleza divina, por outros um monstro.
Eu sou CETO uma das divindades marinhas filha de Pontos e Gaia. Sou a personificação dos horrores e formas estranhas, coloridas e exuberantes que o mar pode produzir e revelar aos homens, simples mortais deixados aos desígnios dos deuses como EU.
Eu sou o mar, talvez por isso, o meu fascínio por este mítico gigante, popularizado pelo poeta imortal Luís de Camões n’Os Lusíadas, baseado na mitologia greco-romana, filho de Terra que se revolta contra Zeus e que por este é fulminado.
Para mim, o Adamastor representa todas as adversidades que temos de ultrapassar ao longo da nossa vida. Mas, até a mais poderosa horrenda criatura, tem o seu ponto fraco. Nesta epopeia o tenebroso gigante também tem uma fraqueza, padece de uma doença benigna, o amor. Talvez toda a sua fúria, toda a sua força, se alimente da raiva de não poder concretizar o seu amor não correspondido, pela bela Tétis, que o rejeita pela “grandeza feia do seu gesto”.
Ser corajoso não é nunca sentir medo, mas sim apesar de o sentir, enfrenta-lo e ultrapassar todos os desafios que se apresentam. Todos nós, em algum momento, temos o nosso Gigante sobrehumano a derrotar. O Adamastor reforça o papel positivo da nossa viagem. Por vezes ter adversidades não é mau, pois uma vitória só é merecida e saboreada quando, renhida. Assim como a vida.
Embora, me identifique com o Adamastor, eu sou ainda mais poderosa. Sou uma divindade, por muitos considerada dona de uma beleza divina, por outros um monstro.
Eu sou CETO uma das divindades marinhas filha de Pontos e Gaia. Sou a personificação dos horrores e formas estranhas, coloridas e exuberantes que o mar pode produzir e revelar aos homens, simples mortais deixados aos desígnios dos deuses como EU.
1 comentário:
O mar sempre imprimiu em nós fascínio, mas também respeito. Gostei da sua escolha, Ceto!
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