Mare Nostrum

Somos um, somos unidos
e juntos vamos lutar
pra levar este navio
a um bom porto chegar

Na primeira estamos juntos
e aqui vamos ficar
orgulhosos, destemidos
Portugal vamos Honrar

O destino que escolhemos
serve na terra e no mar
lutamos pela bandeira
de uma força singular

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Liberdade Condicional


Na minha opinião, dos seis delinquentes que solicitaram a liberdade condicional, eu libertaria o Luís Carvalho. A razão pela qual escolhi o deliquente em questão foi porque dos seis é o mais novo e o crime cometido pelo mesmo limita-se à ameaça dos pequenos comerciantes, isto é, o referido crime não envolve violência física. Acrescento que o Luís Carvalho é o único, dos seis delinquentes, que, facilmente, consegue ser reabilitado e intergrado na sociedade sem grandes problemas. Pessoalmente, considero que o delinquente em questão é vítima de más influências, do tal bando juvenil a que pertencia. O Luís Carvalho mostra-se arrependido e deseja começar uma vida nova, tal como prometeu à rapariga com quem quer casar. Logicamente que o Luís Carvalho terá que ser acompanhado pela Polícia e por um psicólogo para evitar que venha a ser inoportunado pelo chefe do seu antigo bando e para certificar que não cairá na tentação de voltar a pertencer ao mesmo. Resumindo, a meu ver todos nós cometemos erros na vida, o Luís Carvalho é um homen novo que foi levado a praticar crimes menores. Não devemos abondoná-lo ao mercê das prisões, onde vai continuar a haver más influências e onde o mesmo não vai conseguir mudar a sua vida para melhor.
Em relação aos outros cinco delinquentes penso que não devem ser libertados pelas seguintes razões.
A Maria Couce considera-se cleptomaníaca, declarando-se mentalmente instável. Apesar de ter dois filhos não consegue cuidar deles, pois deixa-os frequentemente sozinhos. Para além do que foi referido anteriormente, a Maria Couce não tem boas relações com o seu marido. Em suma, a Maria Couce não tem condições psicológicas, nem vontade para ser reabilitada e reintegrada na sociedade.
O Manuel Pernas não deve ser libertado porque praticou um crime violento, estando sob o efeito do alcool. O mesmo embebeda-se frequentemente, ficando muito violento quando se encontra neste estado. O deliquente em questão não trabalha e vive com a mãe, a qual não o consegue controlar. Isto é, o Manuel Pernas não tem meios de subsistência, nem casa própria, sendo um fardo para a sua mãe, que sofre muito com a presença dele. Em síntese, este deliquente não apresente condições económicas, nem sociais para ser libertado.
O Henrique Souto é um carteirista que já tem condenações anteriores. Apesar de ser simpático, inteligente e um carpinteiro habilidoso, tem uma personalidade instável. Muda frequentemente de parceira e de trabalho. Este delinquente tem orgulho nos crimes que comete porque chega ao ponto de contabilizar, com estima, os roubos que efectua. Na minha opinião o Henrique Souta não está arrependido da vida lastimável que tem levado, não apresentando vontade de ser reabilitado. Por outras palavras o referido delinquente não é merecedor da concessão de liberdade condicional porque não tem boas pretenções a nível social, pessoal e profissional.
O João Sotavento também não é merecedor da concessão de liberdade condicional. Isto porque já foi condenado há dez anos por um roubo. Apesar de ser casado, pai de três filhos e ter um bom trabalho, o delinquente chantageou o proprietário da escola privada onde trabalhava e chegou ao ponto de ameaçá-lo com violência física. O João Sotavento já provou que não é idóneo, não tem consideração pela família e que a prática de crimes é recorrente. Razões pela qual, no meu ponto de vista, não é viável a concessão de liberdade condicional ao delinquente em questão.
Finalmente, a meu ver, a situação da deliquente Ana Ribas é a mais problemática das seis. A referida delinquente, antes de ser detida, passou largos meses no contrabando de relógios e diamantes no intuito de financiar as suas “viagens”. Pertencia a um grupo de jovens violentos e consumidores de droga, admitindo que também é consumidora. Apesar de pertencer a uma família rica e respeitada leva a vida de criminosa, tendo sido rejeitada pela referida família. A Ana Ribas tinha tudo para ter uma vida respeitável e equilibrada, mas escolheu seguir uma vida deplorável e condenável. Em suma, podemos dizer que a referida delinquente apresenta problemas sociais e pessoais de tal ordem que muito difícilmente conseguiria ultrapassar os seus vícios e seguir o caminho essencial para a sua reintegração na sociedade.

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