Mare Nostrum

Somos um, somos unidos
e juntos vamos lutar
pra levar este navio
a um bom porto chegar

Na primeira estamos juntos
e aqui vamos ficar
orgulhosos, destemidos
Portugal vamos Honrar

O destino que escolhemos
serve na terra e no mar
lutamos pela bandeira
de uma força singular

domingo, 14 de dezembro de 2008

Libertem o Senhor João Sotavento

Eu não libertava ninguém. Se prevaricaram têm que sofrer as consequências para que, outros que pensem prevaricar não se sintam tentados a fazê-lo. Como temos de libertar um, porque a cadeia não comporta mais seis delinquentes, eu libertaria o João Sotavento.
Este senhor diferencia-se de todos os outros por não ter concretizado a ameaça. Há que ter em conta que, o patrão teve um comportamento inaceitável e condenável aos olhos da sociedade e da lei, violando o artigo 1672º (Deveres dos Cônjuges) do código civil.
Pesa ainda o facto de o senhor João Sotavento conseguir atemorizar o patrão com as suas ameaças, o que revela que é naturalmente uma pessoa respeitada na escola onde trabalha, caso contrário não seria, com certeza, levado a sério.
E se bem que o João Sotavento não deveria ter ameaçado o patrão, penso que este comportamento é menos gravoso que o dos outros infractores.
Além disso e apesar de ter sido condenado anteriormente, penso que já terá saldado a sua dívida para com a sociedade, pesando ainda o facto de a infracção ter ocorrido há mais de dez anos.
Tomei ainda em consideração o facto de ser casado e ter três filhos, sendo presumivelmente o que mais contribui para o sustento da família. O facto de a mulher não saber de nada revela ainda que, o Senhor João Sotavento considera o seu comportamento reprovável aos olhos da sua esposa, e que provavelmente se envergonha do que fez.
Pelo que acima foi exposto, e ainda que não concorde com o seu comportamento, eu libertaria o João Sotavento.

3 comentários:

Mr. Z disse...

redfox redfox... e eu e que te desiludo? já devias saber que o zorro é contra os prevaricadores. eu nunca teria outra hipótese que não libertar o Manuel Pernas, nem eu nem outra pessoa que analise minimamente a situação. Se não estas inteiramente convencido disto vejamos: no caso do Manuel Pernas ele embebeda-se frequentemente, ninguém tem controlo sob ele quando está sob efeito do álcool e a sua mãe sofrer bastante com o que se passa todos aspectos maus mas nenhum constitui ilícito! no seu ilícito de ferir alguém, aconteceu pela primeira e única vez com registo policial, reconheceu o erro e arrependeu-se. o seu problema e teoricamente de fácil resolução sendo que pode frequentar um centro de reabilitação para pessoas alcoólicas. quanto aquele que escolhes-te libertar vejamos:
andava a chantajear (crime) o patrão que tu e bem referiste que quebrou o art.º 1672 do código civil, esqueceste porém que quem foi julgado foi o empregado e não o patrão (esse serão outras batalhas). Expões que o senhor em causa que desejarias libertar que causar medo no patrão será uma pessoa respeitada no seu local de trabalho. Será que achas que todos os que causam medo aos outros são respeitados por causarem sentimentos de medo? como os tabilã que aterrorizaram o mundo inteiro são respeitados por isso? não me parece...
"Além disso e apesar de ter sido condenado anteriormente,
penso que já terá saldado a sua dívida para com a sociedade..." ou seja por já ter prevaricado uma vez todos os outros delitos que poderá vir a cometer serão menores por já ter cumprido pena anteriormente...? não me parece.
Presumivelmente sustenta a família o pobre não é redfox? o outro por ser bêbedo e se confessar perante as autoridades é mau este extorque pessoas é um ex-condenado mas pode fazê-lo em nome da família coisa que tu supões não que esteja escrito. o facto de a esposa não saber nada faz com que se envergonhe com aquilo que o marido fez... ou seja primeiro podia ser porque era em nome da família. agora já não. red em suma antes de criticares o julgamento dos outros deverás primeiro criticar o teu que possui bastantes erros de julgamento para quem quer vir a ser agente secreto de sauron


Z

redfox disse...

Olá Mr. Z,
Vejo que fui mal interpretado, por isso aqui ficam algumas sugestões de interpretação.
Eu não disse que o facto de as pessoas o respeitarem tinha a ver com o medo que este, eventualmente, poderia provocar nos outros. Eu disse que, por este ser uma pessoa respeitada é que o levavam provavelmente, a sério; caso contrário, ninguém lhe daria sequer atenção, o que poderia dizer não constituiria matéria para ser levada em consideração. Eu não acredito no respeito pelo medo, quero que fique bem claro.
Em relação à família, o facto de ele ter família não lhe desculpa o acto, nem disse que o fez para sustentar a família.
Em relação ao passado dele só disse que, no meu julgamento, não daria muito peso ao facto de ele já ter sido condenado anteriormente. Ele já pagou pelo que fez, não pelo “crime” que poderá vir a cometer. Além disso eu não sei se ele cometeu algum crime, só sei que foi condenado.
Sou uma pessoa tolerante, por isso aceito a tua opinião. Só me limitei a discordar de ti e a demonstrar o meu ponto de vista. Quanto à minha teoria estar cheia de erros, poderia dizer o mesmo da tua. Vejo que és muito rápido a disparar sentenças, só demonstra que estás cada vez em melhor forma.
Um Feliz Natal.

Mr. Z disse...

O que escreves redfox, está escrito preto no branco. Não há espaços para más interpretações. Antes de apontar erros aos outros devemos corrigir os nossos, sempre sabendo que isso na totalidade é impossível e que toda a gente erra e que o único perfeito morreu aos 33 anos de idade.
Feliz Natal e Bom Ano Novo

Z