A noite havia sido fenomenal, maravilhosa, porém, ao acordar na manhã seguinte, Tó Jó deparara-se com um cenário horrível. Tó Jó estava amedrontado, horrorizado, apavorado. Anabela encontrava-se sentada no cadeirão colocado junto à janela olhando fixamente para o único que sempre lhe provocou o tremor no lábio. Anabela empunhava uma pistola e apontava-a para ele. Desesperado, Tó Jó levantou-se num movimento brusco e questionou a mulher que sempre amara sobre a razão para o que estava a acontecer. Nem um som se ouviu da boca de Anabela. Tó Jó pediu calma e questionou novamente as suas intenções. Dos olhos dela apenas saíram lágrimas, lágrimas brilhantes e intermináveis que percorriam o seu rosto, caindo por fim no seu colo nu e frio, como toda a conjuntura com que ambos se deparavam. Por fim, Anabela soltou parcas palavras em sofrimento e desesperada:
- Chega, estou cansada, não aguento mais.
Logo de seguida um som terrível usurpava em eco todo o silêncio perturbador presente naquele quarto. Tó Jó caía sobre a cama, o seu sangue manchava os lençóis de seda brancos. Anabela continuou sentada no cadeirão, quase já não chorava, apenas tremia nervosa.
Segundos depois a porta do quarto abria com estrondo, Carlos Alberto entrava assustado naquele espaço. Ao deparar-se com aquele panorama ficou doido de raiva, Anabela e Tó Jó nus num quarto repleto de vestígios de uma noite louca, era uma catástrofe. A imagem do bancário cairia perante toda a vizinhança. A Carlos Alberto apenas interessava a sua imagem perante todos, a morte de Tó Jó nada significava para ele, tal como o casamento com Anabela, que apenas serviria para provar a sua masculinidade. Enraivecido ouviram-se da sua boca insultos, injurias, juras de vingança por Anabela ter denegrido a sua imagem.
Anabela olhou nos olhos do seu ex-futuro-marido e num gesto rápido e certeiro coloca uma bala no centro do rosto de Carlos Alberto, fazendo-o cair de bruços na alcatifa creme que tapava o soalho envelhecido.
De seguida e sem hesitar deslocou-se até à janela e num impulso, proferiu gritando uma sentença atormentada:
- A vida não vale nada.
Rapidamente saltou, o terror terminara, a vida findava a cada centésimo de segundo, Anabela despedia-se, jovem, da sua existência com futuro “tranquilo”.
- Chega, estou cansada, não aguento mais.
Logo de seguida um som terrível usurpava em eco todo o silêncio perturbador presente naquele quarto. Tó Jó caía sobre a cama, o seu sangue manchava os lençóis de seda brancos. Anabela continuou sentada no cadeirão, quase já não chorava, apenas tremia nervosa.
Segundos depois a porta do quarto abria com estrondo, Carlos Alberto entrava assustado naquele espaço. Ao deparar-se com aquele panorama ficou doido de raiva, Anabela e Tó Jó nus num quarto repleto de vestígios de uma noite louca, era uma catástrofe. A imagem do bancário cairia perante toda a vizinhança. A Carlos Alberto apenas interessava a sua imagem perante todos, a morte de Tó Jó nada significava para ele, tal como o casamento com Anabela, que apenas serviria para provar a sua masculinidade. Enraivecido ouviram-se da sua boca insultos, injurias, juras de vingança por Anabela ter denegrido a sua imagem.
Anabela olhou nos olhos do seu ex-futuro-marido e num gesto rápido e certeiro coloca uma bala no centro do rosto de Carlos Alberto, fazendo-o cair de bruços na alcatifa creme que tapava o soalho envelhecido.
De seguida e sem hesitar deslocou-se até à janela e num impulso, proferiu gritando uma sentença atormentada:
- A vida não vale nada.
Rapidamente saltou, o terror terminara, a vida findava a cada centésimo de segundo, Anabela despedia-se, jovem, da sua existência com futuro “tranquilo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário