O amor perguntou ao ódio: Porque me odeias tanto? O ódio respondeu: Porque um dia te amei demais.
Ora aqui está a resposta para o que aconteceu à Anabela. A morte da Anabela não foi mais de que um excesso de amor. Mas por parte de quem? E essa é a famosa "one million dollar question".
Ora aqui está a resposta para o que aconteceu à Anabela. A morte da Anabela não foi mais de que um excesso de amor. Mas por parte de quem? E essa é a famosa "one million dollar question".
Terá sido o namorado da Anabela, o banqueiro, que a seguiu e a viu nos braços musculados de Tó Jó aquando da sua despedida de solteira? Como é que alguém nas vésperas do seu casamento iria reagir ao ver a sua futura esposa nos braços de um ex-namorado? Acho que não iria reagir lá muito bem.
Mas Carlos Alberto apesar de ferido no seu orgulho másculo não se deixou abater, visto ter analisado aquele desaire de uma forma muito mais racional do que se estava à espera.
Casar nunca esteve nos seus planos; mas Carlos Alberto não conseguiu demover Anabela daquele sonho que qualquer mulher tem quando menina: casar na igreja, de véu e grinalda e sem esquecer a famosa flor de laranjeira. Ele até gostava de Anabela mas lá fundo, fundindo, não o suficiente para casar, mas devido ao temperamento instável de Anabela, nunca se atrevera a falar-lhe em adiar o casamento ou mesmo terminar o relacionamento, dado temer pela sua vida, porque só ele conhecia o lado lunar de Anabela de nome "Sorriso Metálico". Lado esse que lhe exigira o famoso anel de noivado, de uma forma muito subtil.
"Coitada", pensou. "Vou-lhe dar o anel porque ela até não é má moça. Tem é um pequeno desequilíbrio".
Depois de uma vida longa de trabalho, Carlos Alberto queria era aproveitar tudo o que a vida tinha de melhor, sem nunca esquecer que tinha que ser aproveitado da melhor forma; tinha dinheiro "qb" para ter "várias Anabelas" e sem sorrisos metálicos. Aquele sorriso metálico cansara-o e segundo ele, não dava jeito nenhum. "Beijar e afins são um sacrifício", dizia ele aos amigos.
Por isso quando viu Anabela nos braços de Tó Jó, tinha ali a solução ao seu problema: iria conseguir terminar o relacionamento. O banqueiro naquela noite fez a representação da sua vida - visto que namorar com Anabela era o papel que tinha vindo a representar nos últimos tempos e com muito sacrifício.
Sair da discoteca Moonlight de uma forma furiosa fez parte dos seus planos. Assim fez o papel de noivo traído e acabaria o relacionamento com o enfadonho sorriso metálico no dia seguinte.
Solteiro e com dinheiro o banqueiro estava outra vez livre para conquistar mas sem ser conquistado, visto quem tem dinheiro pode dar-se a esse luxo, dizia e pensava ele.
Quando soube da morte de Anabela, Carlos até teve pena dela. Mas não se deixou abater e foi logo à procura da sua próxima conquista, com quem iria passar algum tempo.
E o Tó Jó? Onde se encaixa ele aqui?
Ele que naquela noite tinha conseguido "vingar-se" de Anabela, fazendo-a trair o seu suposto grande amor, que era supostamente Carlos Alberto, o famoso banqueiro.
Pois, mas o grande problema de Tó Jó é que nunca esqueceu o amor que outrora tinha sentido pela famosa "Sorriso Metálico".
Após uma noite tórrida de sexo carregada de amor-ódio, em que os dois corpos que no passado tinham sido um, estavam de novo ligados não só sexualmente como emocionalmente, os sentimentos tinham traído Tó Jó, fazendo-o sentir mais uma vez aquele amor profundo que um dia sentira por Anabela. O amor continuava lá. "Como posso eu continuar a gostar tanto de ti..."
"Mas tu achas que eu vou cancelar o meu casamento por causa de uma coisa de uma noite? Achas que foi assim tão significativa?" disse Anabela a Tó Jó de uma forma totalmente descontrolada e carregada, também, de amor-ódio.
"Nada mudou Tó Jó! Nada! Ouviste?"
Foi a última coisa que Tó Jó esperava ouvir. E foi a última coisa que ouviu de Anabela.
O seu coração estava quebrado em mil pedaços e a irracionalidade tomou conta de si. Num último impulso de amor-ódio, Tó Jó agarrou Anabela pela última vez nos seus braços, olhou para ela e quebrou a última e única ligação que tinha com Anabela..
"Adeus Anabela. Adeus meu amor... Agora estou livre...", pensou enquanto o corpo de Anabela se transformava num anjo-caído...
Amar alguém é deixa-lo partir, olhar o céu e ver na dança da lua um momento qualquer em que talvez volte... sem nada pedir... nem nunca esperar...
Mas Tó Jó nunca mais esperou... E seguiu a sua vida sem nunca olhar para trás...
Mas Carlos Alberto apesar de ferido no seu orgulho másculo não se deixou abater, visto ter analisado aquele desaire de uma forma muito mais racional do que se estava à espera.
Casar nunca esteve nos seus planos; mas Carlos Alberto não conseguiu demover Anabela daquele sonho que qualquer mulher tem quando menina: casar na igreja, de véu e grinalda e sem esquecer a famosa flor de laranjeira. Ele até gostava de Anabela mas lá fundo, fundindo, não o suficiente para casar, mas devido ao temperamento instável de Anabela, nunca se atrevera a falar-lhe em adiar o casamento ou mesmo terminar o relacionamento, dado temer pela sua vida, porque só ele conhecia o lado lunar de Anabela de nome "Sorriso Metálico". Lado esse que lhe exigira o famoso anel de noivado, de uma forma muito subtil.
"Coitada", pensou. "Vou-lhe dar o anel porque ela até não é má moça. Tem é um pequeno desequilíbrio".
Depois de uma vida longa de trabalho, Carlos Alberto queria era aproveitar tudo o que a vida tinha de melhor, sem nunca esquecer que tinha que ser aproveitado da melhor forma; tinha dinheiro "qb" para ter "várias Anabelas" e sem sorrisos metálicos. Aquele sorriso metálico cansara-o e segundo ele, não dava jeito nenhum. "Beijar e afins são um sacrifício", dizia ele aos amigos.
Por isso quando viu Anabela nos braços de Tó Jó, tinha ali a solução ao seu problema: iria conseguir terminar o relacionamento. O banqueiro naquela noite fez a representação da sua vida - visto que namorar com Anabela era o papel que tinha vindo a representar nos últimos tempos e com muito sacrifício.
Sair da discoteca Moonlight de uma forma furiosa fez parte dos seus planos. Assim fez o papel de noivo traído e acabaria o relacionamento com o enfadonho sorriso metálico no dia seguinte.
Solteiro e com dinheiro o banqueiro estava outra vez livre para conquistar mas sem ser conquistado, visto quem tem dinheiro pode dar-se a esse luxo, dizia e pensava ele.
Quando soube da morte de Anabela, Carlos até teve pena dela. Mas não se deixou abater e foi logo à procura da sua próxima conquista, com quem iria passar algum tempo.
E o Tó Jó? Onde se encaixa ele aqui?
Ele que naquela noite tinha conseguido "vingar-se" de Anabela, fazendo-a trair o seu suposto grande amor, que era supostamente Carlos Alberto, o famoso banqueiro.
Pois, mas o grande problema de Tó Jó é que nunca esqueceu o amor que outrora tinha sentido pela famosa "Sorriso Metálico".
Após uma noite tórrida de sexo carregada de amor-ódio, em que os dois corpos que no passado tinham sido um, estavam de novo ligados não só sexualmente como emocionalmente, os sentimentos tinham traído Tó Jó, fazendo-o sentir mais uma vez aquele amor profundo que um dia sentira por Anabela. O amor continuava lá. "Como posso eu continuar a gostar tanto de ti..."
"Mas tu achas que eu vou cancelar o meu casamento por causa de uma coisa de uma noite? Achas que foi assim tão significativa?" disse Anabela a Tó Jó de uma forma totalmente descontrolada e carregada, também, de amor-ódio.
"Nada mudou Tó Jó! Nada! Ouviste?"
Foi a última coisa que Tó Jó esperava ouvir. E foi a última coisa que ouviu de Anabela.
O seu coração estava quebrado em mil pedaços e a irracionalidade tomou conta de si. Num último impulso de amor-ódio, Tó Jó agarrou Anabela pela última vez nos seus braços, olhou para ela e quebrou a última e única ligação que tinha com Anabela..
"Adeus Anabela. Adeus meu amor... Agora estou livre...", pensou enquanto o corpo de Anabela se transformava num anjo-caído...
Amar alguém é deixa-lo partir, olhar o céu e ver na dança da lua um momento qualquer em que talvez volte... sem nada pedir... nem nunca esperar...
Mas Tó Jó nunca mais esperou... E seguiu a sua vida sem nunca olhar para trás...
O amor perguntou ao ódio: Porque me odeias tanto? O ódio respondeu: Porque um dia te amei demais.
Sem comentários:
Enviar um comentário