Mare Nostrum

Somos um, somos unidos
e juntos vamos lutar
pra levar este navio
a um bom porto chegar

Na primeira estamos juntos
e aqui vamos ficar
orgulhosos, destemidos
Portugal vamos Honrar

O destino que escolhemos
serve na terra e no mar
lutamos pela bandeira
de uma força singular

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Foi a queda de um anjo.

Foi a queda de um anjo.
Sim, a Anabela parecia um anjo a esvoaçar durante a queda, alguém o mencionou. Vezes sem conta foi levada ao Conde Ferreira... Eram os nervos. Os comprimidos que tomava, pareciam rebuçados… A sua repulsa física ao olhar-se ao espelho, o ciúme neurótico pelo Tó Jó, a pulsão suicidária. “Odeio-te Tó Jó, odeio a tua beleza” , não compreendia como um homem perfeito como o Tó Jó poderia gostar dela. O corpo aparentemente intacto após a queda, com um sorriso inusitado nos lábios, dá a entender que não recusou a morte, pelo contrário foi um alívio para a tormenta que a perseguia.
Foi um triste fim para a Anabela, acabara de cometer um erro que iria comprometer o seu futuro. Não quis o bancário, perdendo a chance de uma vida desafogada. Escolheu o Tó Jó, que lhe daria uma vida de amor independentemente das dificuldades monetárias que pudessem surgir, mas, o que ela não tinha previsto, era que o Tó Jó não se tinha esquecido da traição que ela lhe fizera quando o trocou pelo bancário… Pois, o Tó Jó não é nenhum lorpa, é orgulhoso, nunca perdoaria uma mulher a quem se entregara de corpo e alma tal sacanice. Trocá-lo por outro e só por dinheiro!!. Não, ele já mais a perdoaria. Estragou-lhe o casamento, uma grande vingança, o Tó Jó até já tinha em vista as massagistas brasileiras do 5º esquerdo… Mas não sei se seria assim tão cruel…
O tédio que ela sentia tudo neutralizava até a ideia de morte. Daí ser difícil comprovar se terá sido suicídio ou não… Não o foi de certeza…

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