Mare Nostrum

Somos um, somos unidos
e juntos vamos lutar
pra levar este navio
a um bom porto chegar

Na primeira estamos juntos
e aqui vamos ficar
orgulhosos, destemidos
Portugal vamos Honrar

O destino que escolhemos
serve na terra e no mar
lutamos pela bandeira
de uma força singular

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Relatório

Eu, José Marques, Subinspector desta Polícia Judiciária do Porto, sob o comando de Silva Pereira, Inspector da mesma polícia, estivemos presentes no local da fatalidade(subjectivo), recolhendo provas que nos indiciassem a prática de Homicídio ou Assassinato.
Constatámos o corpo inanimado de Anabela próximo de um vidrão e de uma viatura carbonizada junto ao prédio onde habitava, com uma poça de sangue na zona da cabeça, voltado de barriga para cima.
Fomos interpelados por um grupo de jovens Brasileiras massagistas, habitantes no mesmo prédio que colocaram um cenário bem complexo para o caso, envolvendo estupro, tortura e assassinato. ,
Temos ainda uma declaração de um jovem casal, que nos alertou para o acréscimo da violência neste bairro.
Relativamente à vítima, é de referir os seus antecedentes pelo consumo de comprimidos e internamentos no Hospital Conde Ferreira, derivado a tendências suicidas.
O Inspector Silva Pereira constatou no apartamento da vítima, compras alimentares recentes, para algum tempo, o que o levou a comentar a hipótese de não ter sido suicídio.
Já no apartamento da vítima constatei ainda um bocado de porcelana no chão, pertencente a um cão do mesmo material, que estava direito e arrumado no seu local habitual. O que nos leva a crer que alguém tropeçou no bibelô, e o endireitou sem se livrar do bocado partido, possível acção de um amador no caso de ter sido um assassinato.
É de referir que nada foi roubado da habitação, excluindo a hipótese de assalto.
Como prova, foi ainda analisado um anel vermelho e branco, representação do curso de Economia e Gestão da Universidade de Coimbra, que se encontrava no chão.
Após a recolha e a análise de todas estas provas e factos, procedemos aos interrogatórios a Carlos Alberto, bancário e noivo de Anabela e a Tó Jó, morador do mesmo prédio, antigo namorado da vítima e actual amante, segundo constatado entre os vizinhos.
Conclui que tudo indica para Assassinato. Segundo as provas e os depoimentos, Carlos Alberto dirigiu-se ao seu apartamento e arrastou Anabela à força para a janela, empurrando-a para fora, entretanto deixou cair o seu anel de curso e partiu o cão de porcelana. Na mesma noite Carlos Alberto viu Tó Jó e Anabela juntos no Moonlight na festa de despedida de solteira da mesma. Motivando-o para que comete-se este crime.

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